NOTAS EXPLICATIVAS
Este trabalho resultou da fusão de notas e apontamentos esparsos que fui acumulando, como bibliógrafo e bibliófllo. Chamou-me a atenção, sempre, a qualidade excepcional dos artistas gráficos da antiga Curitiba, em contraste com o surto tardio dessa atividade artesanal entre nós. Pareceria que a pequena elite de pioneiros especializados buscava, através do aperfeiçoamento, neutralizar o atraso cronológico que situava Curitiba depois das demais capitais regionais, e até de outras cidades como Campinas. Pelotas, Rio Grande e mesmo − sob alguns aspectos – a própria Joinville.
O tema, em conjunto, ainda não havia motivado os estudiosos locais, possivelmente em conseqüência da dificuldade na localização das fontes de pesquisa. Mesmo as apreciações parciais inspiraram, até aqui, bibliografia escassa e insegura.
Mas, com o atual programa de divulgação da FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA, o quadro está mudando rapidamente podendo-se prever que, tanto nesse quanto em outros campos de estudo, breve teremos precioso e acurado levantamento sobre o passado cultural da cidade.
Rendo, aqui, homenagem especial a dois amigos que solicitamente me deram subsídios para este trabalho. Refiro-me a Heitor Stockler de França e Argonauta Alves, ambos vinculados à atividade gráfica em nossa capital. Quando lhes pedi as informações que tão gentilmente forneceram, estava longe de imaginar que a fatalidade os levaria meses depois com pequeno intervalo. O seu desaparecimento converteu a valiosa colaboração no compromisso de dar a público este trabalho que a princípio, se destinava ao manuseio pessoal. Graças ao interesse e à sensibilidade de Enio Marques, seu lançamento coincide com o ano do centenário do Museu Paranaense e com o centenário da primeira livraria que teve Curitiba.
CARNEIRO, Newton, I. S. As artes gráficas em Curitiba. Surto e desenvolvimento dos processos tipográfico e litográfico, arte editorial e comércio de livros na capital paranaense. Ed. Paiol: Curitiba. Dezembro de 1976.
Notas aos pesquisadores:
37 anos depois de seu lançamento, o trabalho de Newton Carneiro continua como uma das principais fontes de informações e ponto de partida para diversas pesquisas envolvendo as Artes Gráficas Paranaenses.
Este trabalho resultou da fusão de notas e apontamentos esparsos que fui acumulando, como bibliógrafo e bibliófllo. Chamou-me a atenção, sempre, a qualidade excepcional dos artistas gráficos da antiga Curitiba, em contraste com o surto tardio dessa atividade artesanal entre nós. Pareceria que a pequena elite de pioneiros especializados buscava, através do aperfeiçoamento, neutralizar o atraso cronológico que situava Curitiba depois das demais capitais regionais, e até de outras cidades como Campinas. Pelotas, Rio Grande e mesmo − sob alguns aspectos – a própria Joinville.
O tema, em conjunto, ainda não havia motivado os estudiosos locais, possivelmente em conseqüência da dificuldade na localização das fontes de pesquisa. Mesmo as apreciações parciais inspiraram, até aqui, bibliografia escassa e insegura.
Mas, com o atual programa de divulgação da FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA, o quadro está mudando rapidamente podendo-se prever que, tanto nesse quanto em outros campos de estudo, breve teremos precioso e acurado levantamento sobre o passado cultural da cidade.
Rendo, aqui, homenagem especial a dois amigos que solicitamente me deram subsídios para este trabalho. Refiro-me a Heitor Stockler de França e Argonauta Alves, ambos vinculados à atividade gráfica em nossa capital. Quando lhes pedi as informações que tão gentilmente forneceram, estava longe de imaginar que a fatalidade os levaria meses depois com pequeno intervalo. O seu desaparecimento converteu a valiosa colaboração no compromisso de dar a público este trabalho que a princípio, se destinava ao manuseio pessoal. Graças ao interesse e à sensibilidade de Enio Marques, seu lançamento coincide com o ano do centenário do Museu Paranaense e com o centenário da primeira livraria que teve Curitiba.
CARNEIRO, Newton, I. S. As artes gráficas em Curitiba. Surto e desenvolvimento dos processos tipográfico e litográfico, arte editorial e comércio de livros na capital paranaense. Ed. Paiol: Curitiba. Dezembro de 1976.
Notas aos pesquisadores:
37 anos depois de seu lançamento, o trabalho de Newton Carneiro continua como uma das principais fontes de informações e ponto de partida para diversas pesquisas envolvendo as Artes Gráficas Paranaenses.
Este fato ocorre pelo que o próprio Newton aponta em suas notas explicativas, a bibliografia escassa e insegura, e a morte dos envolvidos na atividade gráfica, que com raras exceções, como no caso da família Schrappe, preservaram alguns fragmentos da história e da memória das artes gráficas paranaenses.
No próprio trabalho de Carneiro, existem alguns pontos ainda envoltos em dúvidas e lacunas que carecem de maiores pesquisas e confirmações.
No próprio trabalho de Carneiro, existem alguns pontos ainda envoltos em dúvidas e lacunas que carecem de maiores pesquisas e confirmações.
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